O vocalista Bill Kaulitz deu uma entrevista exclusiva à mais recente Bravo alemã, onde fala do quão se sente sozinho, do peso da fama e de seu ‘eu’ interior. Confira na tradução abaixo:
Entrevista exclusiva
Bill: “Eu queria deixar tudo”
O Bill nunca esteve tão pensativo. Apenas na Bravo é que o vocalista dos Tokio Hotel revelou o quão triste se sente as vezes. Um estúdio de gravação escondido perto de Berlim. No primeiro andar do edifício, na cabine da fala esta Bill Kaulitz (20) com uma leitora da Bravo, a Nora (13). Ela ganhou na Bravo uma fala no filme ‘Arthur and the Minimoys 2′ (nos cinemas da Alemanha desde 26.11.09). O Bill dá voz à personagem principal, Arthur. Agora, o vocalista dos Tokio Hotel toma conta da Nora num estúdio de gravações. Eles percebem-se um ao outro, o Bill tem muita piada e ri toda a hora. Mas durante a entrevista, ele de repente revela um lado diferente.
Bravo: Bill, você é feliz?
Bill: Eu estou totalmente feliz com a minha carreira. O nosso álbum ‘Humanoid’ parece ser fantástico. Na maioria dos países da Europa somos mais bem sucedidos nos tops do que no último álbum. Eu desejava que a minha vida privada fosse também tão boa. Eu não sei o que fazer, eu preciso ser feliz, mas eu não sou.
Bravo: Alguma idéia do porque disso?
Bill: Talvez seja porque eu não tenho tempo para ser feliz pelas coisas que eu vivo. Eu não consigo sequer celebrar o nosso sucesso e aproveita-lo. Porque eu tenho sempre algo novo para fazer. E eu ainda sinto a falta de ser amado. Infelizmente…
Bravo: Como é que consegue encontra-lo? Nós podemos ajudar?
Bill: Eu não sei também *suspira*. Existem tantas pessoas que tentam encontrar um companheiro num reality Show. “Bill in Love” não seria para mim. Conhecer uma garota em frente a uma camara – não iria resultar. Que eu aprenda a conhecer alguém na minha vida provada é, infelizmente, pouco usual. Eu não saio para ir ás compras!
Bravo: E porque que você não foge do seu mundo e sais sem seguranças?
Bill: Eu vou ser honesto e dizer que eu nunca quero tentar isso. Eu tenho medo disso! Neste momento, na Europa, é muito dificil eu ir a um bar sozinho. Ainda que a segurança esteja lá, é como se fosse uma sessão fotográfica ou uma sessão de autografos. Então eu me sinto como um animal num zoologico. Mas é a vida de estrela. Talvez eu conheça alguém por causa do meu trabalho… quem sabe?! Se o amor realmente deveria chegar a mim então seria uma coicidência.
Bravo: Você está ao menos satisfeito consigo mesmo?
Bill: Às vezes, eu não me tolero. Eu não vejo as minhas apreentações – eu não me suporto na televisão. Também me irrita o fato de eu estar sempre pensando em algo. Examino durante 10 minutos se não me esqueço. Eu penso que deveria me tornar mais relaxado.
Bravo: Tem medo do futuro?
Bill: Sim. Quem sabe o que eu farei daqui a 5 ou 10 anos? A minha pior visão seria estar num escritório com um computador à minha frente. Não é mesmo para mim. Ainda na escola eu tinha problemas de autoridade. Eu simplesmente não conseguia ouvir ninguém e eu esperava ser sempre o meu único chefe.
Bravo: Você também lutava ou você é mais presistente?
Bill: Eu sou muito emocional, eu grito com os outros rapazes e os membros da equipe, se algo não está a funciona apropriadamente, ou não se encaixa nas minhas coisas.
Bravo: Como é uma discussão nos Tokio Hotel?
Bill: Antes nós batiamos uns nos outros. Hoje nós fazemos mais pressão psicológica…
Bravo: Serio? Como é que isso é?
Bill: Nós não falamos uns com os outros. Ou dizemos intecionalmente certas coisas: eu quando estou muito feliz com uma photoshoot e o Tom está chateado comigo, ele me fala em segredo. Mas no dia seguinte a raiva passa.
Bravo: Algum de vocês alguma vez numa discussão já disse: “Para mim chega! Desisto!”
Bill: Ninguém diz isso alto, mas todos nós pensamos. Existiram momentos em que eu pensei: Eu não o vou voltar a fazer! Voudeixar tudo para traz, agora eu também quero algum tempo para mim mesmo.
Bravo: Quais são as situações, em que é demais para você?
Bill: Quando eu não sei como continuar e não tenho mais ideias. Então existem dias em que eu quero arrumar as minhas malas e não quero ouvir falar da banda durante um ano. Mas no final eu penso de novo nos fãs, no poder que eles nos dão e no quão divertido é ser o vocalista dos Tokio Hotel.
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